quinta-feira, 16 de julho de 2009

zz em dupla, em trio, em quarteto e em bando






Ronaldo e Rosane, garantia de boas risadas e ótimas idéias.
Mariane, Ronaldo e Laís: tietagem assumida. e mais tarde a duplinha que arrasa no trabalho-de-tudo-um-pouco do zz, se jogou na pista que RF animou lá no Drosophyla.
Ana Franco e Bibi: mami e filhota, na oficina da Rita W.
Mary trouxe sua turma de BH para monitorar - e muito bem! - o pessoal torcendo o fio.
A turma toda se levantou bem inspirada pela imersão que a Mana Bernardes inventou e que levou alguns participantes às lágrimas... sério.......

acho que por hora é isso. até o próximo!

por um fio inspirando a dança

faz quase um mês que começou a ultima ediçao do zz. mas ele continua reverberando. acabo de ver isso recebendo a ms da Babi para a Mary. pedi para ela autorizaçao para publicar aqui, pois o que ela diz é puro zz. e é por essas e outras que a gente faz o que faz. olha só:

"Oi Mary! Tudo bem?
Desde a oficina eu queria te escrever, mas o final do semestre foi uma correria e só agora deu tempo! É que queria escrever com calma!

Eu adorei participar, primeiro por ver suas poesias, sua história, suas fotos e seu modo de ver as bijoux, tão lindo. Isso foi muito inspirador. Depois porque fiz uma tiara com o intuito de usá-la pra dançar. Estava querendo uma faz tempo, adorei!

Eu quis fazer a oficina porque adoro atividades manuais, recortar, colar, dar nó!
Mas também porque tenho buscado inspirações para a dança em outras áreas, pra ampliar um pouco meu olhar sobre as coisas; nesse sentido, duas coisas que você disse me tocaram bastante: a primeira foi sobre fazer arte com as coisas simples, pequenas, do cotidiano, que estão lá e ninguém vê, ninguém liga. Porque a existência está nas pequenas coisas! Claro que coisas escandalosamente belas e gritantes a gente também admira, mas às vezes um pequeno gesto, o modo como alguém põe a chave na fechadura ou cheira uma flor, são os gestos preciosos que podem inspirar uma dança verdadeira, que fale das pessoas de verdade, da vida de verdade.

Outra coisa que me marcou foi aquilo que você disse sobre olhar a peça como um todo, e que quando uma pedra chama mais atenção que o todo você tira ela.
Refleti sobre isso bastante, porque quando eu danço muita gente elogia meus olhos e minhas mãos, com frequencia. Claro que gosto desses elogios, mas levando a questão mais a fundo, poxa, eu quero que vejam meu corpo inteiro quando eu danço né? Não sou apenas olhos e mãos, tenho milhões de músculos e articulações interessantes! rs Era uma ficha que já estava caíndo, e essa sua fala foi o toque final. Agora estou pensando e trabalhando sobre isso.

Escrevi pra agradecer sua inspiração! Obrigada, do fundo do meu coração.
Um grande beijo,
Babi!"